UL é uma das maiores universidades multidisciplinares da França, organizadas em 60 laboratórios de pesquisa localizada em 10 centros científicos e 6 federações de pesquisa cobrindo uma ampla gama de campos disciplinares e assuntos. A sua localização no coração da Europa, com fronteiras com três estados membros europeus (Alemanha, Bélgica e Luxemburgo), oferece a UL uma posição privilegiada para estabelecer fortes parcerias internacionais. A Equipe de Recherche de Processus Innovatifs (ERPI) é um laboratório de pesquisa interdisciplinar afiliado à Universidade de Lorraine com um grupo de pesquisa específico (20 investigadores e cerca de 25 alunos de doutoramento) na área da engenharia industrial. As atividades do ERPI se concentram na gestão de processos de inovação para uma melhor compreensão dos métodos, ferramentas e conhecimentos para otimizar a gestão de projetos de inovação. A ênfase é colocada no front-end difuso do processo de inovação: desde o surgimento de ideias até o design de produtos manufaturados ou serviços.
O que fez sua instituição em relação à inovação social? O que sua instituição entende de inovação social?
A Université de Lorraine, e particularmente o laboratório ERPI, entende o valor da inovação social como um processo que permite mudar as relações sociais e institucionais com foco na construção de novas dinâmicas inclusivas para diversos atores(produtores – consumidores, cidadãos – governos, refugiados – habitantes, etc.) a fim de atender às demandas sociais locais, criando uma mudança transformadora sistêmica. Em particular, o surgimento de novas práticas sociais, como a produção peer-to-peer, código aberto, hacking ético, entre outros, deram um novo fenômeno de estudo sobre o modelos de colaboração que promovem práticas social e ambientalmente responsáveis. Assim em si, permitindo a criação de novos espaços físicos e virtuais que promovem co-criação de novos conhecimentos e soluções.
O que fez sua instituição sobre as mudanças climáticas?
O laboratório ERPI trabalha há vários anos num eixo de investigação sobre a conceptualização, implementação e gestão de espaços neutros de inovação que permitam o diálogo social sobre os problemas da inovação tecnológica e social. Com base nas metodologias do “Living Lab” e nas abordagens participativas, o objetivo desta linha é ser capaz de co-criar soluções técnicas e organizacionais para problemas que incluem (lista não exaustiva): reciclagem de plásticos para filière disruptiva como impressão 3D, modelos distribuídos de energia baseados em hidrogênio como vetor de energia e até desenvolvimento de ferramentas de tomada de decisão para a avaliação das políticas de biodiesel no contexto latino-americano. Da mesma forma, dadas as circunstâncias do impacto das mudanças climáticas, o laboratório concentra esforços para desenvolver ferramentas metodológicas que incluam o impacto e os serviços ecossistêmicos de um filière industrial ser capaz de avaliar abordar holisticamente o impacto que o desenvolvimento tecnológico tem em nosso meio ambiente.